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Dica para fazer uma boa redação dissertativa no vestibular

Neste artigo você vai aprender a fazer uma redação bem escrita e modelo para vestibular ou mesmo o Enem. Isso é bastante importante para quem deseja melhorar a escrita e não sabe qual caminho seguir. Já mostrei várias vezes os meus projetos aqui no site e dei dicas preciosas de como fazer um bom texto dissertativo aqui no site. Veja mais este modelo e leia os comentários abaixo.

Exemplo de redação

O que seríamos hoje?

Percebemos no mundo atual três correntes, ideias sobre a concepção do tempo. A esperançosa visão romântica, otimista, do futuro, "deixe-o vir". Uma visão mais revoltosa, valorizando o modelo greco-romano, o "carpe diem", aproveite o hoje, o momento, cada dia, no qual o passado não exerce influência. E por último a visão dos historiadores, dos economistas na qual uma análise cuidadosa do passado, pode revelar importantes traços e influenciar o presente, acreditam que fatos passados possibilitam o entendimento do mundo contemporâneo.
São concepções pessoais, uma não exclui a outra e qualquer um tem o direito de acreditar na que julgar mais conveniente. Mas assim como a velha discussão da origem da vida, "Deus ou a teoria do Big Ben", a ciência cada vez mais nos mostra a relação de causa e consequência e evidência com comprovações científicas e históricas, qual a mais provável.
A evolução tecnológica mostra-nos a importância do passado no nosso atual estágio de desenvolvimento, afinal o que seria da tecnologia se no passado não tivéssemos os trabalhos dos grandes inventores e pesquisadores: Ainsten, Newton, Faraday, Michelangelo. Onde estaria hoje a internet se não fosse o velho e bom telefone. Ah, e o capitalismo financeiro, este não existiria se não fosse o capital do mercantilismo e da velha revolução Industrial.
Já nosso passado mostra-nos a origem, a causa de nossas condições de países subdesenvolvidos, através do colonialismo de exploração. Os fatores da grande concentração de renda estão no passado, devido a base agrária nos grandes latifúndios, na monocultura, na oligarquia cafeeiro. Falando nessa época, o trabalho escravo negro é lembrado, trazendo aos dias atuais o forte preconceito contra esta raça.
Agora tomemos como base a atual eleição do nosso presidente Luis Inácio, como teríamos o direito de votar no nosso representante se durante o modo de produção escravista na Grécia, pessoas não tivessem firmado as bases da nossa atual democracia. .
Até para os fatos mais recentes como o de "Lula" há uma causa, para toda causa uma consequência, algo que permitiria que isso ocorrer. Levemos em consideração neste caso também, o estado psicológico e social da população brasileira.
E assim corno bons economistas estudam a profundo as origens e o passado das empresas antes de investirem seus preciosos capitais, devemos observar nossos atos e fatos passados para controlarmos e "descobrirmos" nosso presente e suas prováveis consequências num futuro talvez não muito distante.



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Análise da redação

BOAS ILUSTRAÇÕES: o autor valeu-se de vários recursos argumentativos para defender uma das concepções do tempo apresentadas na coletânea - a importância do estudo da História. Embora às vezes tenham sido explorados apenas superficialmente ou de modo um pouco confuso, esses recursos fortaleceram o ponto de vista.

• PRIMEIRO PARÁGRAFO: o candidato usou a enumeração para definir e classificaras três concepções de tempo. Demonstrou compreensão do tema ao associar essas visões a conceitos como "romantismo" e "carpe diem".

• SEGUNDO PARÁGRAFO: citou de modo errado a teoria científica sobre a origem do universo: seria "Big Bang", e não "Big Ben".

• TERCEIRO PARÁGRAFO: dá vários exemplos de avanços científicos importantes. É um dos parágrafos mais convincentes do texto.

• QUARTO PARÁGRAFO: elementos de tempo e espaço são utilizados acertadamente no texto.
• QUINTO PARÁGRAFO: recorre ao tempo e espaço (a democracia grega) para apresentar outra origem histórica do atual direito ao voto.

• SEXTO PARÁGRAFO: é o parágrafo mais vago. Não explica o que seria o fato "Lula" nem o "estado psicológico" e sua relação com o fato.

• SÉTIMO PARÁGRAFO: recorre a uma última exemplificação para reforçar a ideia de que a observação do passado é importante para a compreensão do presente e a previsão do futuro.

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